Às vezes aquilo a que damos menos importância surpreende-nos e chama-nos à atenção para a eventos da nossa História que nem sabíamos que existiam.
É o caso desta reportagem que só pela proveniência seria algo que eu à partida poderia pôr de parte mas a curiosidade impediu-me de o fazer e o interesse histórico que me despertou fez-me escrever sobre ela.
“O Diabo” não é uma fonte noticiosa que eu tome como credível porque me lembro de ser miúda e o ver nas bancas sempre associado a mais um veículo de informação da esquerda que difundia noticia um tanto escabrosas. O nome assentava-lhe como uma luva.
Qual não é o meu espanto quando me deparo com esta noticia. Há tempos escrevi sobre Mariana Mortágua em dois momentos: um porque lhe reconheci habilidade e competência na CIBES (Comissão de Inquérito ao BES) e outra pelo destaque que deu a imprensa portuguesa a um artigo que a Bloomberg escreveu sobre ela quando não deu o mesmo a um artigo do Asian Review sobre Pedro Passos Coelho.
Na altura estranhei e manifestei-me contra esta dualidade de critérios e não entendi o porquê de se dar tanto protagonismo a uma jovem que vai no seu primeiro mandato como deputada da AR por mais competente que tenha sido o seu desempenho na CIBES.
Depois de ler este artigo sobre o papá da menina – que eu nem sabia que tinha tido um papel digno de registo na época revolucionária dos anos 60 em Portugal – ainda mais assustada fico com o destaque que mereceu.
Não deveríamos nós ter cuidado com a proveniência da menina? Isso não deveria ser um dissuasor mas deveria pelo menos deixar-nos em alerta até porque pelo que li, o senhor não acertou contas com a Justiça portuguesa.
Terá então Mariana credibilidade para alguma coisa? Poderá a competência que demonstrou apagar a sua ascendência ou remetê-la para a “gaveta do esquecimento”?
Deixo-vos o artigo para que conheçam a história de Camilo Mortágua e para vos alertar para os perigos destes movimentos políticos como o Bloco de Esquerda. Será caso para perguntar onde estão os limites da Democracia? Deveremos permitir no nosso Parlamento a existência de um grupo parlamentar de um Partido que hoje defende e legitima este tipo de crimes? Sim, porque o que defendem acho que já todos sabemos mais ou menos o que é e não temos dúvidas.
Temos portanto que estar sempre atentos e perceber quem temos no Parlamento porque sabermos de onde vêm é meio-caminho andado para percebermos para onde querem ir e por consequência, para onde nos querem levar.
Boa leitura!
http://jornaldiabo.com/nacional/camilo-mortagua-filha-mariana-mortagua-parlamento/
As Opiniões da Lu 
Olá Luisa. Já sabia que os progenitores da Mariana Mortágua eram activistas comunistas, mas não sabia pormenores nenhuns.
Gostei de ficar a conhecer melhor a corja de quem ela descende.
Deixe-me só fazer uma correcção, o Jornal O Diabo, tanto quanto eu me lembro nunca foi de esquerda, mas sim da direita e a raiar a extrema direita. Se não estou errada, a fundadora de O Diabo foi a Vera Lagoa. Também tenho a ligeira impressão que foi onde o Paulo Portas começou a carreira de jornalista, ou isso ou havia uma qualquer ligação dele com a dita Vera Lagoa.
Mas posso estar a fazer confusão, vou ver se confirmo.
Parabéns pelo seu Blog. Ainda não consegui explorá-lo, mas irei fazê-lo com certeza!
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Olá Cristina, muito obrigada pelo seu interesse, pela sua participação e pelo excelente esclarecimento que me prestou. Espero poder contar com a sua participação sempre que achar oportuna. Foco muito contente que tenha gostado, espero conseguir manter o nível das publicações 🙂 Cumprimentos
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